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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Um dos grandes males da religião é descartar todas as outras possibilidade


A religião reflete uma sociedade doente e dependente.


A religião será que faz bem ou mal? Nos aspectos gerais, para o bem comum e na individualidade de cada um. As religiões têm os seus prós e contras eu sei. Mas há um "mal irremediável", uma marca forte na consciência do devoto: o achar de que toda as outras opiniões não são válidas, e nem parar pra pensar nelas.

A ideia de que Deus não existe? A religião e a sociedade... família. A Igreja injeta na cabeça do indivíduo que é inevitável a existência de um ser superior, como principal argumento da origem de tudo, a perfeição da máquina humana, o Homem como imagem e semelhança de Deus. O Ser existe para todos.
A religião aliena a pessoa e molda o caráter (valores, idéias; cria o conceito da opinião), usa a retórica para convencer as pessoas, mas o pior vem ao usar o calcanhar de Aquiles de quase todas as pessoas: o medo da morte. Brincar com isso é fácil, mexer no profundo das pessoas, que habituadas com o Inferno do cotidiano querem ao menos garantir "o Paraíso depois daqui".

Um dos grandes males da religião é descartar todas as outras possibilidades.



Em filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjectivo do conhecimento. Platão, iniciador da tradição epistemológica, opôs a crença (ou opinião - "doxa", em grego) ao conceito de conhecimento.

Uma pessoa pode acreditar em algo e ainda assim, ter dúvidas. Acreditar em alguma coisa é dar a isso mais de 50% de chance de ser verdadeiro. Acreditar é acção.

A crença é a certeza que se tem de alguma coisa, é uma tomada de posição em que se acredita nela até ao fim. Sin: convicção, fé, conjunto de idéias sobre alguma coisa, etc. Atitude que admite uma coisa verdadeira.

Quando uma pessoa acredita em alguma coisa, no que ela acredita? Algo pode ser apontado como o objecto da crença?

Alguns filósofos diriam que sim. Para Frege, aquilo no que acreditamos é uma proposição. Para outros, como Ryle, Davidson e Fodor, aquilo em que acreditamos é uma frase (ou sentença).

Proposições são entidades abstratas. Frases são construções concretas. As diferenças entre tais tipos de entidades levam a diferenças nas respectivas teorias que as apontam como objectos da crença.

A teoria proposicional tem a vantagem de explicar como pessoas que se expressam em diferentes línguas podem compartilhar uma crença. Segundo tal teoria, o português que afirma sinceramente "O céu é azul" e o inglês que afirma sinceramente "The sky is blue" estão expressando, nas suas respectivas línguas uma mesma proposição abstrata. Como uma mesma entidade abstrata é o objecto da crença de ambos, ambos compartilham a mesma crença.

Uma questão fundamental sobre a epistemologia da crença é diferenciar o modo como cada um conhece suas próprias crenças do modo como cada um conhece as crenças dos outros.
A primeira pessoa conhece as suas próprias crenças de maneira imediata.
O conhecimento das crenças da terceira pessoa não é imediato. É inferencial. É apoiado na observação do comportamento da pessoa.

A meta da crença é a representação do mundo. A norma para a crença é que devemos acreditar no que é verdadeiro:
"[...] a evitação de contradição é interna ao próprio conceito de crença, dado que é interno à crença destinar-se a representar o mundo." (Richard Moran, "Replies to Heal, Reginster, Wilson, and Lear", p. 472 (em Philosophy and Phenomenological Research, volume LXIX, número 2, setembro de 2004, páginas 455-472)  
FALLEN ANGEL
A humanidade sempre teve ao seu redor um mundo de forças e energias ocultas que muitas vezes não conseguia compreender nem identificar. Assim sendo, procurou ao longo dos tempos proteção desses mesmos perigos ou riscos que faziam parte de seu medo ou desconhecido, surgindo aos poucos muitos objetos, imagens e amuletos, criando-se símbolos nas tradições de cada povo.

O pentagrama está entre os principais e mais conhecidos símbolos, pois possui diversas representações e significados, evoluindo ao longo da história. Passou de um símbolo cristão para a actual referência onipresente entre os neopagãos com vasta profundidade mágica.

Num dos mais antigos significados do pentagrama, os Hebreus designavam como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.

O pentagrama também é encontrado na cultura chinesa representando o ciclo da destruição, que é a base filosófica de sua medicina tradicional. Neste caso, cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento específico: Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. Cada elemento é gerado por outro, (a Madeira é gerada pela Terra), o que dará origem a um ciclo de geração ou criação. Para que exista equilíbrio é necessário um elemento inibidor, que neste caso é o oposto (a Água inibe o Fogo). 



Durante a Inquisição, a igreja mergulhou no próprio diabolismo ao qual se opunha. Nessa época o pentagrama simbolizou a cabeça de um bode ou do diabo, na forma de Baphomet, o mesmo que a Igreja acusou os Templários de adorar. Assim sendo o pentagrama passou de um símbolo de segurança à representação do mal, sendo chamado de Pé da Bruxa. Assim a perseguição da Igreja fez as religiões antigas ocultarem-se na clandestinidade.


Até hoje o pentagrama é um símbolo que indica ocultismo, proteção e perfeição. Independente do que tenha sido associado no seu passado, ele configura-se como um dos principais e mais utilizados símbolos mágicos da cultura Universal.

Info de Spectrum


Base para pesquisa: http://antiteismoportal.blogspot.com.br/2012/10/mundo-estranho-e-religioso.html

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