Os romanos e os gregos consideravam os egípcios os seus predecessores professores culturais. Salomão teria casado com uma princesa egípcia, filha de Siamum, ele continua até a 22a Dinastia, quando Shoshenk I (ca. 945-924 a.C.) reivindica ter capturado 156 cidades na Síria-Palestina, “entre as quais estava Jerusalém, onde o templo foi saqueado “levou muitos israelitas a procurar refúgio no Egito”. A Europa da Renascença ficou pasma com as realizações do Egito, e essa fascinação aberta continuou ATÉ O ILUMINISMO. Nessa época, a ciência flertou abertamente com a religião e o misticismo, e o Egito era um monumento a todas as três formas de sabedoria e “verdade”. As pirâmides e a grande esfinge eram realizações de engenharia de primeira magnitude, ultrapassando amplamente qualquer uma das belezas arquitetônicas da Europa. A mumificação do corpo foi entendida como representação de uma profunda crença em uma vida além deste mundo e, assim, como vislumbre de um povo profundamente religioso, que, embora claramente distinto da Europa cristã, mostrava preocupações similares sobre sua finitude e esperanças de continuação de sua existência além do túmulo. somente quando o ideal de PROGRESSO DO ILUMINISMO tornou-se dominante, que o Egito deixou de ser o modelo de grande civilização. Desde essa época, tem havido um silêncio geral sobre a etnia dos egípcios. Somente os afro-centristas têm ousado expressar uma opinião. Eles escrevem sem reservas que os egípcios eram AFRICANOS E NEGROS. A comunidade acadêmica é que se encontrou entre a faca e a parede. Se ela falar dos egípcios como caucasóides, os estudiosos individualmente e a universidade em geral serão considerados racistas. Se, por outro lado, afirmar que OS EGÍPCIOS ERAM AFRICANOS NEGROS, a âncora das âncoras da disciplina acadêmica, a longa história do Egito como fundamento das civilizações ocidentais, poderia ser posta em perigo e a egiptologia, disciplina que já se vê dotada de poucas verbas e marginalizada entre as comunidades universitárias por várias razões, poderia ser colocada nas margens da comunidade acadêmica, juntamente com o resto dos estudos sobre a África. Infelizmente, a história toda foi mudada, fraudada, pelos iluministas, que foram excomungando a todos que ousava provar o contrário. ( veja Espinoza)