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São Paulo, Capital, Brazil

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Nativos foram expulsos pela Inglaterra de Diego Faria ilha no Oceano Índico para dar lugar a base militar americana.

Dois mil nativos viviam lá sob distante jurisdição britânica. Registros antigos mostram que esporadicamente franceses visitavam a ilha, rica em cocos e pesca. Com a derrota da Françanas guerras napoleônicas, o controle de Diego Garcia passou para os ingleses. Como não havia riquezas ali – nem petróleo, nem ouro, nem prata – os britânicos deixaram a vida seguir em Diego Garcia sem interferir em nada.



Até que os Estados Unidos, no início dos anos 1960, decidiram que era estratégico ter uma base militar naquela região. Um eventual ataque à Rússia seria facilitado. Alguém viu, no mapa, Diego Garcia.
De quem era?
Dos britânicos.
Começaram as negociações. Os americanos queriam uma ilha desabitada, para evitar problemas com os nativos.
O que a Inglaterra fez? Enxotou os habitantes. Deu um dinheiro miserável para os habitantes e os remeteu para ilhas vizinhas. De uma vida idílica as famílias de Diego Garcia passaram à pobreza absoluta nas terras para as quais foram sumariamente empurradas – Seicheles e Ilhas Maurício. Os seus animais de estimação, foram incinerados.
Nativo da ilha antes da expulsão
Da Ilha Garcia acabariam partindo bombas para o Iraque e, mais recentemente, para o Afeganistão. Soldados americanos vivem lá em condições excepcionais, como se estivessem num Club Med ou coisa do gênero. Os americanos pagam um aluguel simbólico de 1 dólar por ano. Os militares costumam receber ali visitas especiais, como a de um grupo de cheerleaders do Dallas Cowboys.
Na justiça britânica, advogados ligados a grupos de ativistas defendem a causa dos nativos de Diego Garcia. Davi não contra um mas contra dois Golias: assim tem sido o embate jurídico.
Segundo o Tribunal Penal Internacional, baseado em Haia, tirar pela força pessoas de um determinado lugar é “crime contra a humanidade”.
Recentemente, foi encaminhada uma proposta para que Diego Garcia seja transformada numa “reserva marinha”. Uma reserva contestada vigorosamente: o que parece ser um gesto ecológico é, na verdade, uma manobra para evitar que os desalojados retornem, porque eles estariam impedidos de pescar. Documentos diplomáticos americanos vazados pelo Wikileaks — sempre o Wikileaks — mostram o que está por trás da proposta.
Juridicamente, é um caso extremamente complicado. Exemplo: na legislação do Reino Unido é vedado o uso de tortura em solo britânico. Mas recentemente emergiram revelações — partidas de fontes militares dos Estados Unidos — segundo as quais suspeitos de terrorismo foram levados pelos americanos para Diego Garcia e ali torturados.
Pobres habitantes de uma ilha que era alguma coisa perto do mundo ideal de Rousseau.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

House-of-Windsor - Tributo a Mark Burdman

Volume 20, Número 35, 10 de setembro de 1993

Capa da EIR Volume 20, Número 35, 10 de setembro de 1993
http://www.larouchepub.com/eiw/public/1993/eirv20n35-19930910/index.html
http://www.bibliotecapleyades.net/sociopolitica/esp_sociopol_blacknobil12.htm
Yes, the British 
royals did use drugs 
by Mark Burdman
http://pt.scribd.com/doc/22563149/The-House-of-Windsor

www.larouchepub.com/.../eirv20n35-19930910_04...
Traduzir esta página
LaRouche as "the political extremist who says the Queen of. England pushes drugs. ... which show that, earlier in this century, the Royal Family spent large sums of ... Emblematic of how the Leopard story was received was a front-page article ..
http://www.larouchepub.com/eiw/public/1993/eirv20n35-19930910/eirv20n35-19930910_047-yes_the_british_royals_did_use_d.pdf


tributo a Mark Burdman 

Este tributo aparece na edição 30 julho de 2004  
- Journalist Mark Burdman (Executive Intelligence Review)

por Mary Burdman

Ela exige o mais agudo de mentes, para estudar, compreender e refutar o seu inimigo, especialmente quando esse inimigo é a oligarquia imperial / financeira internacional, que está levando o mundo para a depressão econômica e guerra hoje. A menos que você tenha o sentido mais claro mesmo, da maravilhosa tradição da cultura europeia, a partir de Platão, Leibniz, Shakespeare, Schiller, e agora Lyndon LaRouche, você não pode efetivamente caçar e se envolver como um inimigo. A menos que essas idéias da cultura ocidental são os princípios ativos de seu próprio pensamento, você pode ser capaz de atacá-lo, mas não transformá-lo de dentro para fora, para expor a todos, os trabalhos trançados e motivações de uma mentalidade mal. Fazendo exatamente isso, era o gênio do meu querido marido, Mark Burdman, que morreu em Wiesbaden, na Alemanha, em 8 de julho, com a idade de 55 anos, depois de anos de doença.

Mark não era um estudioso formal da história ou filosofia, mas trouxe outras armas para ter em seu compromisso ao longo da vida, para livrar o mundo dessas instituições que tentam destruir o progresso humano.Ele tinha um maravilhoso senso, de humor irônico, que viu a todos, não importa como "poderoso" ou "famoso", pois o que eles realmente eram de boa ou ruim. Ele não era assim, mas agudamente perspicaz para as fraquezas e pompas de quem quer dobrar a história da humanidade e da cultura para seus próprios fins, e ele seria sempre a rir, e fazer os outros rir, para eles. Próprio fundo de Mark, de russos, alemães e lituanos avós judeus que imigraram para o Brooklyn, em Nova York, foi um elemento-chave deste humor. Seus "contos de Brooklyn" sempre me pareceu, um católico irlandês, como sua versão de As parábolas do Novo Testamento. 

Havia sempre uma história, ou um lampejo de inteligência, de Brooklyn, para elucidar qualquer situação.
Mark exposto pensadores mais mal cujas políticas levaram o mundo à sua atual crise. Estes eram liderados por Bertrand Russell e HG Wells.Na história atual, Mark escreveu incansavelmente sobre os crimes do Clube de Roma, Henry Kissinger, o príncipe Philip, Samuel Huntington, de Tony Blair New Labour, Robert Cooper, e muitos, muitos mais, para o seu mal-minded mentindo que a humanidade deve morrer de fome, deve ir para a guerra, deve encolher nossas mentes e almas no pessimismo e desespero. Mark sabia, muito bem, a banalidade e constipação mental e moral dos tais "formadores de opinião", como listados acima, e foi implacável em expô-lo. Olhando para trás através das páginas de EIR para a cobertura sobre essas questões, você parece sempre encontrar, que Mark tinha escrito o primeiro artigo ou exposição, às vezes anos antes.

Mark foi sempre a pensar, falar e escrever, em muitas dimensões. Pensou em grande escala, mas ao mesmo tempo sempre olhou para "todos os dias" eventos, por seu potencial para moldar a história atual.

Mark desenvolveu diálogos políticos e estratégicos com pensadores e formuladores de políticas em muitos países europeus: Rússia, Alemanha, França, Bélgica, Itália, Áustria. Mas, mais uma vez como um paradoxo, foi na Grã-Bretanha que ele encontrou a maioria de seus interlocutores. Mark odiava e fez o mais maravilhoso diversão das classes dirigentes britânicos, especialmente o desagradável príncipe Philip. Mark chegou ao coração das políticas anti-humanos "ambientalistas", que definem "natureza" acima da humanidade, de Philip, o príncipe Charles, e sua laia, cujo desprezo brutal para a humanidade, quer "travar" todo o crescimento da vida humana. Uma das favorito conjunto de Mark de artigos, expôs a "grande Apes" do projeto, uma demanda para conceder "direitos humanos" para os gorilas e chimpanzés. Não é culpa dos macacos; eles certamente não foram consultados. 

Mark previu onde tais esforços levaria a realeza britânica: quando EIR  (Executive Intelligence Review ) publicou o seu Relatório Especial sobre a "Queda Vindo da Casa de Windsor", em Outubro de 1994, olhei para trás nas páginas da EIR e encontrei um artigo sobre exatamente este assunto, Mark e eu, publicado alguns anos antes.
No entanto, em meio a seus ataques contundentes sobre esses oligarcas britânico,

Mark também abriu diálogos com as melhores mentes estratégicas. Ele descobriu esses pensadores, especialmente na Escócia. O principal deles foi o falecido Prof John Erickson de Edimburgo, que era, depois de Lyndon LaRouche, uma das maiores influências sobre o pensamento na vida de Mark. Como Mark escreveu em seu memorial início de 2002, sobre a morte de John, "O mais importante, para mim, era a sua integridade cruel e compromisso com a verdade, a sua recusa em se comprometer com modismos barato-shot". John, escreveu Mark ", muitas vezes me pareceu mais como um poeta no caminho em que metaforicamente em forma de idéias e conceitos, que o estrategista militar de espírito de engenharia que ele era 'profissionalmente'. "Ele também foi possuidor de uma inteligência irônica maravilhoso. [EIR, 01 de março de 2002]
http://www.larouchepub.com/other/2004/3130mary_markb.html

O DILÚVIO UNIVERSAL


SOMENTE A CHUVA SERIA INSUFICIENTE:
Embora todos os experts, como historiadores, arqueólogos, metereologistas concordem que se houvesse possibilidade de chover ao mesmo tempo em toda a terra, o nível da água em todo o globo subiria em média apenas 5 centímetros, mesmo que alguns lugares ficassem submerso. Depois disso não haveria mais nuvens, porque precisaria existir o processo natural de evaporação. Por essa razão dentro da naturalidade é impossível existir um dilúvio como o descrito na bíblia e em outros povos. Por isso é preciso salientar que para que esse fato ocorresse como descrito, outros acontecimentos muito forte teriam que ser aliados ao acontecimento, como o terra ter estruturas meteorológicas diferentes das de hoje. Como capa de vapor de água em toda terra, maremotos, tremores, furacões, tempestades, etc.

O DILÚVIO É UM ACONTECIMENTO UNIVERSAL
Os "antropologistas" dizem que há mais de 270 narrativas do dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo, e todas elas, coincidentemente, são no início destas civilizações.

Mas não é somente no Oriente Médio onde ficou persistente um dilúvio que assolou a terra. Com a exclusão das culturas africanas, exceto naturalmente a egípcia, que não costumam referirse ao dilúvio, todas as demais têm constância de que em um dado momento de sua história a água supôs um cataclismo que arrasou o planeta e com ele toda a humanidade. Das quatro vezes que segundo o calendário asteca terminou o mundo, uma foi por causa da água. Os índios americanos, os poucos que restam, pensam que o mundo fica velho e vai se gastando paulatinamente, até que as cordas que o sustentam são rompidas e se afunda irremissivelmente .no oceano que o rodeia, de onde voltará a surgir jovem e pujante.

Para a civilização ocidental, a história mais conhecida a respeito do dilúvio é a da Arca de Noé, segundo a tradição judaico-cristã.

O Dilúvio também é descrito em fontes americanas, asiáticas, sumérias, assírias, armênias, egípcias,  persas, gregas e outras, de forma basicamente semelhante ao episódio bíblico, porém algumas civilizações se relata sobre inundações em vez de chuvas torrenciais: uma divindade decide limpar a Terra de uma humanidade corrupta, ou imperfeita, e escolhe um homem bom aos seus olhos para construir uma arca para abrigar sua criação enquanto durasse a inundação. Na mitologia judaica, Javé estava disposto a acabar com toda a humanidade, porém Noé foi agraciado por Ele, pois era um varão temente a seu Deus e não se deixou corromper. Após um certo período, a água baixa, a arca fica encalhada numa montanha, os animais repovoam o planeta e os descendentes de tal homem geram todos os povos do mundo.


Dilúvio Judaico
Segundo a Bíblia, Noé, seguindo as instruções divinas, constrói uma arca para a preservação da vida na Terra, na qual abriga um casal de cada espécie animal, bem como a ele e sua família, enquanto Deus, exercendo julgamento sobre os ante-diluvianos (povo de ações perversas), inundava toda a Terra com uma chuva que durararia quarenta dias e quarenta noites. Após alguns meses, quando as águas começaram a baixar, Noé enviou uma pomba, que lhe trouxe uma folha de oliveira. A partir daí, os descendentes de Noé teriam repovoado a Terra, dando origem a todos os povos conhecidos.

Na esfera cultural hebraica primitiva, o evento do Dilúvio contribuiu para o estabelecimento de uma identidade étnica entre os diferentes povos semíticos (todos descendentes de Sem, filho de Noé), bem como sua distinção dos outros povos ao seu redor (cananeus, descendentes de Canaã, neto de Noé, núbios ou cuxitas, descendentes de Cuxe, outro neto de Noé, etc.). No Antigo Testamento, Noé amaldiçoa Canaã e abençoa Sem, o que serviria mais tarde como uma das justificativas para a invasão e conquista da terra dos cananeus pelas Tribos de Israel
Após o período diluviano, procura-se até os dias de hoje os restos da Arca, que segundo alguns historiadores realmente encontra-se no Monte Ararat. Mas não existe como precisar a localização, já que a região é bem acidentada, e vasta.


Dilúvio Sumério
O mito sumério de Gilgamesh conta os feitos do rei da cidade de Uruk, Gilgamesh, que parte em uma jornada de aventuras em busca da imortalidade, nesta busca encontra as duas únicas pessoas imortais: Utanapistim e sua esposa, estes contam à Gilgamesh como conquistaram tal sorte, esta é a história do dilúvio. O casal recebeu o dom da imortalidade ao sobreviver ao dilúvio que consumiu a raça humana. Na tradição suméria, o homem foi dizimado por encomodar aos deuses. Segundo este mito, o deus Ea, por meio de um sonho, apareceu a Utanapistim e lhe revelou as pretensões dos deuses de exterminar os humanos através de um dilúvio. Ea pede a Utanapistim que renuncie aos bens materiais e conserve o coração puro. Utanapistim, então, reúne sua família e constrói a embarcação que lhe foi ordenada por Ea, estes ficam por sete dias debaixo do dilúvio que consome com os humanos. Aqui um techo de tal história:

"Eu percebi que havia grande silêncio, não havia um só ser humano vivo além de nós, no barco. Ao barro, ao lodo haviam retornado. A água se estendia plana como um telhado, então eu da janela chorei, pois as águas haviam encoberto o mundo todo. Em vão procurei por terra, somente consegui descobrir uma montanha, o Monte Nisir, onde encalhamos e ali ficamos por sete dias, retidos. Resolvi soltar uma pomba, que voou para longe, não encontrando local para pouso retornou (…) Então soltei um corvo, este voou para longe encontrou alimento e não retornou." (TAMEN, Pedro. Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poetica, 1992.)

Dilúvio Hindu
Nas escrituras védicas da Índia encontramos um rei chamado Svayambhuva Manu, que foi avisado sobre o dilúvio por uma encarnação de Vishnu(Matsya Avatar). Matsya arrastou o barco de Manu e lhe salvou da destruição.
Este aviso veio através de um peixe, que foi poupada da morte, que advertiu que se avizinhava um dilúvio de grandes proporções que destruiria a raça humana. Manu construiu uma nave e arrastou-a até o ponto mais alto, e foi assim que ele salvou-se da grande tragédia. Dessa forma ele, fez um sacrifício aos deuses, usando azeite e nata azeda, sobre as águas, de onde da mesma emergiu uma mulher  conhecida pelo nome de Filha de Manu, com o qual se uniu e deu início à nova geração da raça humana.

Dilúvio Grego
A mitlogia grega relata a história de um grande dilúvio produzido por Poseidon, que por ordem de Zeus havia decidido pôr fim à existência humana, uma vez que estes haviam aceitado o fogo roubado por Prometeu do Monte Olimpo.Deucalião e sua esposa Pirra foram os únicos sobreviventes. Prometeu disse a seu filho Deucalião que construísse uma arca e nela introduzisse uma casal de cada animal, de forma análoga à Arca de Noé. Assim estes sobreviveram.

Ao terminar o dilúvio, a arca de Deucalião pousou sobre o Monte Parnaso, onde estava o Oráculo de Temis. Deucalião e Pirra entraram no templo, para que o oráculo lhes dissesse o que deviam fazer para voltar a povoar a Terra, e a deusa somente lhes disse:"Voltem aos ossos de suas mães" Deucalião e sua mulher adivinharam que o oráculo se referia às rochas.Destas formas, as pedras tocadas por Deucalião se converteram em homens, e as tocadas por Pirra em ninfas ou deusas menores, por que ainda não se havia criado a mulher.

Dilúvio Mapuche
Nas tradições do povo Mapuche igualmente existe uma lenda sobre uma inundação do lugar deste povo (ou do planeta). A lenda se refere à história das serpentes, chamadas Tentem Vilu e Caicai Vilu.

 
Dilúvio Pascuense
A tradição do povo da Ilha de Páscoa diz que seus ancestrais chegaram à ilha escapando da inundação de um mítico continente, ou ilha, chamado Hiva.


Dilúvio Maia
A mitologia do povo maia relata a existência de um dilúvio enviado pelo deus Huracán.

Segundo o Popol Vuh, livro que reúne relatos históricos e mitológicos do grupo étnico maia-quiché, os deuses, após terminarem a criação do mundo, da natureza e dos seres vivos, decidiram criar seres capazes de lhes exaltar e servir. São criados então os primeiros seres humanos, moldados em barro. Porém, esses seres de barro não eram resistentes ao clima e à chuva e logo se desfizeram em lama.

Então, os deuses criaram o segundo tipo de seres humanos, à partir de madeira. Essa segunda humanidade, ao contrário da primeira, prosperou e rapidamente se multiplicou em muitos povos e cidades (tudo indica que é nessa época da segunda humanidade que se passam as aventuras dos gêmeos heróis Hunahpú e Ixbalanqué contra os senhores de Xibalba). Mas esses seres feitos de madeira não agradaram aos deuses. Eles eram secos, não temiam aos deuses e não tinham sangue. Se tornaram arrogantes e não praticavam sacrifícios aos seus criadores. Então, os deuses decidem exterminar essa segunda humanidade através de um dilúvio. Ao contrário da maioria dos outros relatos conhecidos sobre dilúvios, nenhum indivíduo foi poupado.

Após a catástrofe, a matéria prima utilizada para moldar os novos seres humanos foi o milho. Foram criados quatro casais, que são considerados os oito primeiros índios quiché. Eles deram origem às três famílias fundadoras da Guatemala, pois um dos casais não deixou descendência.


Dilúvio Asteca
No manuscrito asteca denominado como Código borgia, há a história do mundo dividido em idades, das quais a última terminou com um grande dilúvio produzido pela deusa Chalchitlicue.


Dilúvio Inca
Na mitologia dos incas, Viracocha destruiu os gigantes com uma grande inundação, e duas pessoas repovoaram a Terra (Manco Capac e Mama Ocllo mais dois irmãos que sobreviveram. A religião é um forte elo de ligação entre as várias culturas andinas, sejam elas pré-incaicas ou incas. A imposição do Deus Sol é um forte elemento da crença e dominação através do mental, ou seja daquilo que permanece impregnado por gerações nas concepções e mentalidades destas culturas, adorando o Deus imposto e entendendo ser ele o mais importante. Pedro Sarmiento de Gamboa, cronista espanhol do século XVI, relata como os Incas narravam sua criação e as lendas que eram passadas através da oralidade de geração em geração, desde o surgimento de Viracocha e seus ensinamentos, procurando definir um homem que o venerasse e fosse pregador de seus conhecimentos. Em algumas tentativas de criar este homem, Viracocha acaba punindo-o com um grande dilúvio pela não obediência como comenta Gamboa(2001),: Mas como entre ellos naciesen vicios de soberbia y codicia, traspasaron el precepto del Viracocha Pachayachachi ,que cayendo por esta trasgresión en la indignación suya, los confundió y maldijo. Y luego fueron unos convertidos en piedras y otros en formas, a otros trago la tierra y otros el mar,y sobre todo les envió un diluvio general, al cual llaman uñu pachacuti , que quiere decir “agua que trastornó la tierra”. Y dicen que llovió sesenta días y sesenta noches, y que se anegó todo lo creado, y que solo quedaron algunas señales de los que se convierteron en piedras para memoria del hecho y para ejemplo a los venideros en los edificios de pucara que es sesenta leguas del Cuzco. (p. 40) A narração do dilúvio está presente entre muitos povos e culturas por todo o mundo. O início de tudo, ou seja, a criação, é um fator muito importante para estabelecer relações e explicações sobre o que não se conhece e o que não foi vivido. Assim, os mitos e lendas buscam criar uma ancestralidade, um ponto em comum que defina a origem e o começo do cosmos e tudo existente nele, ou seja, o conhecer de si mesmo, do próprio homem inserido na natureza, buscando sua sobrevivência e continuidade de sua existência e a harmonia com os elementos naturais e sobrenaturais.


Dilúvio Uro
O povo uro (ou uru), que habita próximo ao Lago Titicaca, crê numa lenda que diz que depois do dilúvio universal, foi neste lago onde se viram os primeiros raios do Sol.

Dilúvio Chinês:
Porém onde nos encontramos com uma figura sugestivamente paralela à de nosso bíblico Noé, é na China, onde a água sempre esteve em estreita relação com o nascimento da terra e o gênero humano. Foi o grande herói YÜ, o domador das águas, quem conseguiu que estas se retirassem para ornar, logrando assim que as terras ficassem aptas para o cultivo, contribuindo ao engrandecimento da população. Dos distintos relatos do dilúvio temos o de Fah-le, ocasionado pelo crescimento dos rios ao redor de 2.300 a.C. Mas a tradição mais extensa é a que tem a Nu-wah como protagonista, que se salvou junto com sua mulher, seus três filhos e as esposas destes em uma nave construída para eles e para dar capacidade e salvamento a um par de cada espécie animal que habitava a terra. Tão arraigada está a lenda de Nu-wah que hoje em dia é escrita a palavra "nave" em chinês, representada por uma barca com oito bocas dentro, aludindo aos oito navegantes que foram salvos da catástrofe. Também o Gênesis diz que Noé foi salvo juntamente com outras sete pessoas.

O DESAPARECIMENTO DE ATLANTIDA:
Alguns alegam que o Dilúvio foi a causa do desaparecimento de um grande continente que foi engolido pelas águas. No caso nos vem a mente Atlântida, outros referem-se a Lemúria (Império Mu), que é anterior aos atlantes. De qualquer forma parece que todos os povos falam da fatalidade da humanidade com o elemento água.

Fonte:
Grandes Enigmas nº 6 - O Dilúvio Universal
Grandes Enigmas nº 7 - Arca de Noé
Grandes Enigmas nº 8 - Continentes e Civilizações Perdidas
Bíblia
Wikipedia
 

  
Indice - compilado por Beraldo Figueiredo