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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Artigos Intrigantes



La desconcertante red de túneles de la Cordillera del Cóndor
Recientemente tuve la oportunidad de charlar en Madrid con el periodista español Miguel Pedrero y con el Director de la reconocida revista Año/Cero, Enrique de Vicente. El tema principal de nuestra plática se concentró en los túneles secretos de América. Gracias a Pedrero, pudimos compartir momentos de nuestra expedición a ese extraño sistema de túneles en el programa Milenio, de Radio Galega. Sin duda es un expediente abierto que aún suscita interrogantes y las más diversas teorías. ¿Quién construyó esos túneles? ¿Existe una biblioteca metálica con información de civilizaciones perdidas en La Cueva de los Tayos?
¿Por qué el astronauta Neil Armstrong la visitó?


                                                               Imagem: Didier Forentz







sábado, 10 de dezembro de 2011

Fugindo do passado




Torna-se cada vez mais difícil associar a Natal ao nascimento de Cristo. Existe muito pouco hoje, na “maior festa da Cristandade” que conduza à conclusão de o Natal ser realmente uma festa cristã. É complicado, realmente, vender geladeiras e máquinas de lavar roupa, com as menções a Deus.
O poema de Machado de Assis em que ele pergunta se somos nós que mudamos ou se o Natal, parece anteceder a uma questão hoje corrente: a irreligiosidade da sociedade contemporânea. Émile Zola – que foi um dos primeiros críticos a elogiar os pintores impressionistas – achou de chamá-los de “realistas”: eles, de fato, romperam uma tradição do cristianismo, de pintarem o ideal, como seriam as cenas religiosas. Mesmo quando retratavam alguém, não raro, um Rubens, um Delacroix ou mesmo um Ingres, trataram de fazê-lo, tendo como pano de fundo, digamos, uma cena idealizada, ou antes, um fundo nenhum. Foi o que fez Charles Dickens. Em seu famoso conto de Natal (“Christmas Carol”), tratou de pôr fantasmas na mente culpada do empresário que maltrata seu empregado, a partir da descrição de um literal pesadelo. O espectro, que arrasta correntes pela casa, e que o persegue no meio da noite, é claramente o demônio de sua consciência. Em seu poema, Machado de Assis não fala da questão do consumo que, em seu tempo, era muito precário em comparação com o que se vê hoje em dia. Mas ao detectar uma transformação (“Mudaria o Natal ou mudei eu”?), o escritor projeta a resposta que o mundo deu no futuro: o Natal, em si, já não é uma festa religiosa. Tudo indica que o que mudou foi o Natal.
Talvez a questão resida, de novo, no Papai Noel, um ícone de mentira, que sabemos ser de mentira, e que, por isso mesmo, não passa de um ícone. Na verdade, o personagem não tem nada de religioso: ele atravessa os ares com seu trenó, deixa presentes às crianças, mas não reivindica qualquer ligação com o além. Não é o Cristo da Manjedoura que o envia. Quando muito, talvez, sugira, pelas cores, a Coca-Cola: foi com o refrigerante que o Papai Noel apareceu na forma que tem hoje. O mais é a mistura: os sinos tocam em Belém “para o nosso bem”, etc e tal – mas os personagens da Manjedoura parecem resolutamente secundários, coadjuvantes quase. E para os chamados “crentes” – que na atualidade constituem mais de um terço dos religiosos do país- o Presépio sequer existe. Assim também nas representações públicas. No máximo, temos a parafernália das luzes que se enrolam nas árvores, ou que despencam dos edifícios como um espetáculo feérico – mas que parece ter mais a ver com o neon da publicidade do que com as cenas consagradas pela tradição – aquela que se estreita numa gruta, com o Menino, a Virgem, os pastores vindos ao longe – anjos luminosos, uma estrela guia, e as músicas ressoando desde a estratosfera.
Quando Nietszche disse que Deus estava morto, a reação alcançou todos os setores das religiões; a grita geral atingiu vários níveis e o próprio Nietszche foi anatemizado. Sua constatação, de que as religiões perdiam seus elos com a totalidade dos homens, a começar pela sua posição no Estado, nunca foi contestada pelos fatos. E o alarido que se seguiu a sua conclusão, fez muita gente contabilizar, não só os milagre – como os de Fátima, de Lourdes e outros -, mas todo um elenco de fatos extraordinários, os quais, entretanto, nem de longe parece terem tido o condão de ressuscitar Deus.
Evidentemente, existem os religiosos: o Papa ainda reza a Missa do Galo, os crentes em suas denominação cada vez mais numerosas (a contar pelo número de pastores “empreendedoristas”), continuam a erguer seus braços na saudação a Cristo Jesus e em seus “aleluias”. Algumas igrejas católicas esplendem em cores e luzes. Além do mais, há o islamismo. Dizer que Maomé já não tem Deus para ser seu último profeta, parece desconsiderar uma religião que cresceu desmesuradamente nos últimos anos, a ponto de os islâmicos serem, no mundo atual, em números, uma comunidade muito maior que a cristã. De fato, há aspectos de guerra religiosa na resposta que muitos muçulmanos dão às bombas dos EUA e da Otan, que negam, em princípio, a morte de Deus. No entanto, pode-se objetar que, ainda assim, soa inclusive para muitos seguidores do Profeta, quase uma regressão conceber a organização das sociedades em Estados Religiosos. No próprio Irã, aliás, há quem dê como em dias contados, a manutenção da predominância dos clérigos na condução do Estado. Lá, também Alá estaria morto.
A questão, contudo, não parece simples; e não é. Há anos, um religioso escreveu um livro sobre a arte sacra do nosso tempo. Defendia que ela existiria, a despeito da irreligiosidade desenfreada que paradoxalmente se seguiu à Segunda Guerra. Referia-se ao catolicismo e nomeava alguns artistas contemporâneos. Olivier Messiaen que morreu não faz muito, foi, realmente, um compositor que sempre se postou como católico. Escreveu obras textualmente, “para Jesus” e guardou-se de que sua fé era inquebrantável, o que não deixou de ser reafirmado até sua morte. Georges Rouault, pintor, um pouco mais velho que Messiaen, francês como ele, fez uma obra quase que inteiramente religiosa. Françoise Gilot, ex-mulher de Picasso, autora de um livro sobre o pintor, refere-se a Rouault como um artista, eminentemente, religioso. O próprio escritor inglês Graham Greene, morto há uns vintes anos, expôs o problema religioso no âmbito das questões existenciais prioritárias do nosso tempo. Mas, pelo fato de ter colocado a questão, justamente como “um problema”, não parece ter esmorecido a questão concreta de que, com ou sem “o problema”, Deus estaria, de fato, morto.
Pode-se, certamente, ler de muitas maneiras a afirmação (“aforismo”) de Nietzsche. A um homem convicto de sua fé – e há um sem número deles, inclusive entre grandes intelectuais e cientistas – a consideração seria ociosa, até contraditória. Teria de se a avaliar a questão com as devidas reservas: José Saramago, um decidido agnóstico, não imputou a Deus o “grande mal do mundo”? Como considerá-lo morto, se a cada homem-bomba no Iraque ou no Afeganistão, reacende-se a questão do martírio, que só se concebe na crença de uma fé inquebrantável? Realmente, é assim. Mas se torna cada vez mais difícil associar a Natal ao nascimento de Cristo. Ou melhor: existe muito pouco, na “maior festa da Cristandade” que conduza à conclusão de o Natal ser realmente uma festa cristã.
Claro, alguém dirá que é próprio do capitalismo não estreitar comemorações na religião. Complicado, realmente, vender certos produtos com as menções a Deus. Geladeiras e máquinas de lavar roupa, com as bênçãos do Manjedoura, são difíceis de engolir. Os religiosos que o digam.
Há as medalhinhas católicas e os dízimos protestantes, sem dúvida: todos são produtos vendidos ou comprados “em nome de Deus”. Os pagadores de promessa, que se reúnem em Aparecida, aumentam sempre, talvez não na mesma proporção de tempos atrás, mas são numeroso; só que, em todas as manifestações, o que nos identifica já não é a totalidade do ser religioso socialmente, senão a especificidade de o sermos, no âmbito de nossas respectivas igrejas e templos.
Parece ser, enfim, inelutável entre os homens, a existência de um sentimento religioso difuso. Mas já Deus é um traço subjetivo, que não se expõe na última análise das músicas, cantadas nos templos, que só têm de verdadeiramente religioso a invocação direta a Deus. Canta-se Deus em forma de rock, de música de alto consumo, mas justamente por ser também Deus um objeto de consumo. Ou seja, parece que Deus prescinde de uma música especial, de comportamentos que distingam os religiosos dos consumidores. Somos crentes para invocarmos Deus, mas não para nos alijarmos dos outros como uma característica especial.
Durante as perseguições religiosas na Roma antiga, a marca do cristão era uma espécie de divisor de águas: não havia a “mercadoria Deus”. Deve ser por Papai Noel mostrar-se tão importante, que se prescindem as ginásticas para não ofendermos ninguém, ao não invocarmos Deus justamente naquela que seria a marca da “maior festa da Cristandade”?
A pensar, certamente.

* ENIO SQUEFF é artista plástico e jornalista.

domingo, 4 de dezembro de 2011

MORREU UM HEROI DO BRASIL o veterano da FEB Coronel Iporan Nunes de Oliveira.


NOTA DE FALECIMENTO DO
CEL IPORAN NUNES DE OLIVEIRA

UM HERÓI DA FEB E DO BRASIL

 Então, Ten IPORAN


Pel comandado pelo então, Ten IPORAN
      Faleceu no último dia 3 de dezembro em Niteroi, Rio de Janeiro, de causas naturais aos 93 anos de idade, o veterano da FEB Coronel Iporan Nunes de Oliveira.
      
Nascido em Cuiabá, Mato Grosso, Iporan era filho de Joaquim Pinto de Oliveira e Theonila Nunes de Oliveira. Ingressou na Escola Militar do Realengo, sendo declarado Aspirante a Oficial em 8 de janeiro de 1944. Logo em seguida, já tendo ciência da estrutura organizacional da futura Divisão de Infantaria Expedicionária, voluntariou-se para servir no 11º Regimento de Infantaria, em São João Del Rei, Minas Gerais - um dos três regimentos escolhidos para compor a divisão.
        
Chegando à Vila Militar, no Rio de Janeiro, em março de 1944, Iporan iniciou a longa e exaustiva rotina de preparo físico que antecedeu ao embarque. O 11º Regimento embarcou para a Itália em 22 de setembro, como parte do 2º Escalão da FEB. Chegando lá no dia 11 de outubro, os soldados passaram pelo período de adaptação e armamento, antes de serem enviados ao front em novembro. Iporan, já Tenente, recebeu o comando de um pelotão da 2ª Companhia. Seu primeiro grande sucesso se deu em 12 de dezembro, quando durante um ataque a Monte Castelo, seu pelotão conquistou a localidade de Falfare. Ele lideraria 11 bem-sucedidas patrulhas ao longo da guerra, ganhando as duas classes da Cruz de Combate. Contudo, seu maior sucesso viria no dia 14 de abril de 1945, na Vila de Montese.
        
A FEB havia recebido a incumbência de conquistar Montese, último bastião alemão sobre os Apeninos, que abriria as portas do Vale do Pó naquele setor. O ataque começou às 9h do dia 14, com dois pelotões da 2ª Companhia - do Capitão Meira Mattos - no ataque. Um deles era o de Iporan. Progredindo com dificuldade em meio a intenso bombardeio da artilharia alemã, ele e seus soldados conseguiram atingir as alturas da cidade, embora fossem cortados do restante das tropas. No dia seguinte, consolidaram as posições de dominação da localidade, destruindo os últimos focos de resistência inimiga. Por sua extrema tenacidade na liderança do pelotão durante o ataque, o Tenente Iporan foi condecorado pelo Exército dos EUA com a Silver Star - que foi-lhe entregue, pessoalmente, pelo General Charles Gerhalt, em Cuiabá, no dia 15 de julho de 1946. Ele também recebeu a Ordem do Império Britânico, concedida pelo Marechal-de-Campo Sir Harold Alexander, no Rio de Janeiro, em 15 de junho de 1948.
         
Após a guerra, Iporan continuou servindo no Exército Brasileiro em diversas designações por todo o país, servindo no Estado-Maior do Exército, entre 1960 e 1964 - quando passou para a reserva na patente de Coronel. Depois disso trabalhou como administrador de shopping centers e, posteriormente, chefe de segurança da Rede Ferroviária Federal, aposentando-se definitivamente em 1983.
           
O Coronel Iporan deixa esposa, quatro filhos e numerosos netos. 
      Os integrantes da Legião da Infantaria/Brasília homenageia esse militar de Escol de Infantaria, Herói da 2ª Guerra Mundial, desejando que a sua bravura sirva de exemplo a todos os Infantes e demais militares das Forças Armadas brasileiras.
 

LEGIÃO DA INFANTARIA / BRASÍLIA
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Adendo:


GRUPO GUARARAPES

REPASSEM AOS SEUS FILHOS, FAMILIARES, AMIGOS, PARENTES E CONHECIDOS PARA QUE A HISTÓRIA DO BRASIL NÃO SEJA ESCRITA POR BANDIDOS!
"QUEM ACEITA O MAL SEM PROTESTAR, COOPERA REALMENTE COM ELE".
MARTIN LUTHER KING
www.fotalweb.com.br/grupoguararapes

sábado, 26 de novembro de 2011

O deus da bíblia, o ensino e a história_0002.wmv



Os gregos do período clássico sabiam que a religião era uma necessidade do Estado e não do indivíduo.
Os gregos estavam desguarnecidos para uma resposta a altura do avanço judaico.
A única saída seria enfrentar o adversário com as próprias armas: O velho testamento.
Os deuses gregos prometiam nada enquanto o Deus dos judeus prometia tudo.
Foi desse modo que o todo poderoso Zeus tornou-se Deus.
O cristianismo nunca foi uma simples religião. É uma cultura religiosa heleno-judaica.
Não se admite que o Novo testamento seja apenas um livro religiosos e não histórico, no sentido que hoje compreendemos a história.
Nas profundezas da criatura humana está a espera o manual para suas decifrações.
Para a história o Deus da bíblia não é um mistério.
O aprendizado penoso tem mostrado ao longo do tempo...
Que quando persiste um mistério  alguém está ganhando com ele.
Por Ivani Medina.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O dia em que os Think Tanks privatizou o ensino no Brasil...


RAYMUNDO DE LIMA*
Os encapuzados da USP, invasores da reitoria cuja bandeira de luta é o direito de uso de maconha e contra a presença da PM no campus, nos remete a uma pesquisa com 4.395 alunos realizada em 1998: a maconha havia se transformado num hábito tão comum como fumar cigarro no campus. De cada 100 alunos, 20 fumavam maconha com frequência; 27 costumam fumar cigarro. “De cada 100 alunos de medicina no sexto ano da faculdade, 82 bebem com frequência – o que não significa um caminho inexorável ao alcoolismo; 20% disseram usar com frequência algum tipo de tranquilizante quando estão no último ano do curso”. Próximo do final do curso aumenta o número de usuários e a propensão ao vício de drogas e álcool entre alunos. Os motivos para esse aumento são diversos: pressão dos estudos, estresse, solidão, depressão, convivência grupal pró-relax.
Alarmado com o envolvimento dos alunos da USP com as drogas e álcool, o reitor da época, Jacques Marcovitch, convocou um seminário multidisciplinar, para uma discussão sobre a descriminação da maconha e medidas de prevenção e tratamento. O narcotráfico já dominava a USP/capital, e os demais campi do interior de São Paulo em 1998.
Fiz meu doutorado na USP, entre 2001 e 2005: notícias corriam que cidade universitária era insegura, havia assaltos e estupros, o cheio de maconha era forte, os narcocapitalistas se vestiam como estudantes politizados. O crack ainda não tinha invadido o campus. O movimento estudantil estava esvaziado de alunos e de bandeiras de lutas. Depois dos ataques aos EUA, em 2001, o dito marxista “a religião é o ópio do povo” virou algo como “religião pode ser arma contra o capital”. Pior, alguns admiravam os narcoguerrilheiros das Farcs. O movimento estudantil uspiano – entre outros – teriam se rendido ao vício e à barbárie?
Ninguém duvida que boa parte do movimento estudantil é braço dos micro-partidos de vocação anti-democrática (a maioria odeia a democracia “burguesa”). Também há os independentes, pró-democracia. Há os que defendem o direito de fumar maconha, crack, cheirar coca, liberar bebidas em torno das universidades – como já aconteceuem Maringá. Ora, uma das funções dos cursos universitários é também praticar “extensão”: prevenção e tratamento aos drogadictos, alcoolistas, doentes psíquicos e somáticos. Há professores que se omitem; outros fazem discurso com um olho só (O Diário, 15/11/2011-Opinião e Cx Postal 17/11).
No episódio da USP/2011, um professor pediu na imprensa fazer vistas grossas aos grupos, principalmente na FFLCH e nas moradias do CRUSP, fumando maconha ou crack? O falso argumento que só a comunidade pode vigiar, só reforça o riso dos narcotraficantes. As comunidades dos morros do Rio vigiavam com medo do poder dos narcocapitalistas que criaram um governo paralelo. É isso que eles querem que ocorra com a USP? Alguns fazem discursos cínicos do tipo: “maconha inspira ideias filosóficas”; “fumar maconha é um delito menor”, “a juventude é a fase do experimento”,”o cigarro mata mais do que a maconha” (frases de professores respeitáveis). O mais surpreendente discurso veio do ex-presidente FHC, com cara de bem intencionado.
A exemplo do Rio, há pedidos de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) para a USP. Mas parece que a PM paulistana não tem força moral-estratégica para enfrentar o conluio entre alunos e narcocapitalistas. Até porque a história desta PM remete ao tempo da ditadura: reprimia as liberdades políticas no campus. Que fazer quando a resistência é fundadaem paranóia. Blá!
As universidades públicas hoje passam pelo dilema: autorizar o policiamento no campus, ou deixar o narcotráfico mandar? Universidades públicas bem investem no ensino e pesquisa, mas ignoram a sabedoria e são reféns dos interesses político-ideológicos. A cultura uspiana é arrogante, se pensa numa ilha, alunos, professores e funcionários exigem privilégios de burgueses, mas se imaginam proletários. Imagine: o pai ou mãe contente de ter o filho estudando numa boa universidade fica sabendo que ele foi adotado pelos os narcocapitalistas, ou é laranja de um micro-partido fundamentalista. O movimento estudantil uspiano – entre outros – precisa ser mais razoável e estar sintonizado com o movimento estudantil mundial, no mínimo.
Obs.: os alunos que invadiram a reitoria da USP consideram “de direita” o PSOL e o PSTU.

* RAYMUNDO DE LIMA é Doutor em Educação (USP) e Professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá (DFE/UEM).

A Falsa Origem do Cristianismo.wmv

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Ética aonde está?



A Ayn Rand deu uma de Nostradamus, mas ficou acanhada e não quis dizer que era sobre o Brasil que ela estava profetizando.

PARECE PROFECIA
JÁ VIMOS ESSE FILME !!!
File:Ayn Rand1.jpg
Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:

Quando você perceber que,

para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada;

quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;

quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho;

que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;

quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício,


então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada,”
Parece bem familiar, não?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Roderley Geraldo Oliveira Cidadão Benemérito de Maringá




  100 Palavras  -  tvgirafa.com.br




“Já sonhei que jogava na seleção com o Pelé”
Roderley Geraldo Oliveira, ex-jogador de futebol, diz acreditar que Maringá voltará a ter bom time e critica boleiros

 Imagem/Walter Fernandes
 Roderley diz sentir falta do calor da torcida de Maringá
Roderley Geraldo Oliveira, ex-jogador de futebol, diz acreditar que Maringá voltará a ter um bom time e critica os boleiros
Bruno Gerhard
Com a expressão tranquila de uma carreira bem sucedida e muitas lembranças do tempo em que era zagueiro nos campos de futebol, Roderley Geraldo de Oliveira, 69, trabalha hoje como incentivador de jovens jogadores em Maringá. Tetracampeão paranaense e corintiano de coração, Roderley iniciou a carreira motivado pelo primo Diógenes (ex-jogador do São Paulo), no time juvenil do Nacional, da capital paulista. Segundo Antonio Padilha Alonso, que escreveu o livro “Roderley: na grande área da saudade”, contando a história do jogador, ele ficou marcado por uma técnica apurada, mas principalmente por demonstrar muita garra. Roderley chegou ao futebol paranaense em 1960, quando foi contratado pela Associação Esportiva de Jacarezinho (distante 260 Km de Maringá). Até encerrar a carreira, em 1970 no Apucarana Futebol Clube, foi duas vezes campeão estadual jogando pelo Grêmio de Esportes Maringá e mais duas jogando para o time do Coritiba Futebol Clube. Depois de deixar o esporte, abriu uma loja de tintas, foi auxiliar técnico do MEC (clube de futebol da cidade de Medianeira, distante 350 km), passou a ser comentarista esportivo de rádio e, hoje, além de ter um programa radiofônico, trabalha como tutor de jovens jogadores no futebol maringaense. O paulista Roderley relembrou jogos inesquecíveis, partidas contra o “rei” Pelé, falou da popularidade que tem na cidade e mostrou em entrevista concedida ao jornal Matéria Prima, o desagrado com os boleiros.

No Paraná você teve uma carreira vitoriosa, foi tetracampeão estadual. Tem algum jogo que se tornou inesquecível para você? 
Tem vários jogos inesquecíveis, mas um que marcou a minha carreira de atleta foi uma partida que joguei na Alemanha, contra o Borrusia Dortmund. Na época eu defendia o Coritiba Futebol Clube e fizemos uma série de jogos na Europa, mas esse jogo em especial me marcou pela dificuldade da partida. No fim, empatamos em 2 a 2. Mas acredito que essa partida ficou guardada, pois ao término, os jornais alemães me consideraram a principal figura em campo e, após o jogo, fui sondado para jogar pelo Borrusia, mas o Coritiba, que ficou de estudar a proposta, acabou não concretizando a transação. Jogando pelo Grêmio, além das finais do estadual, lembro das partidas em que vencemos as seleções da Rússia [3 a 2] e da Romênia [2 a 1], no Willie Davids. Outra partida que me marca muito, onde o Coritiba, trajando o uniforme da seleção paranaense, jogou contra a Seleção Brasileira e eu marquei o Pelé. Foi inesquecível e apesar do Brasil vencer por 2 a 1, o Pelé não marcou nenhum gol diante da atuação impecável que eu tive, marcando com muita eficiência e com muita cátedra, o rei do futebol. Eu fui muito elogiado. Na segunda feira, o jornal O Estado de S. Paulo me classificou como o melhor jogador em campo. Isso naturalmente marca e indiscutivelmente nos deixa orgulhosos de fazer alguma coisa importante no passado, para que hoje a gente possa ter um pouco de história para transmitir para essas novas gerações.

Você jogou algumas vezes contra o Pelé. Inclusive, no jogo que ficou marcado para Maringá, em que o Grêmio perdeu por 11 a 1 do Santos. O que aconteceu naquela partida? 
Aquela partida entre Grêmio Maringá e Santos Futebol Clube, no ano de 1964, que marcou como o maior acontecimento esportivo dentro da cidade de Maringá, não representa vergonha e nem demérito para mim, uma vez que, antes da partida, coisa que muita gente não sabe, foi estabelecido entre os dois treinadores que nós estávamos proibidos de fazer falta em qualquer jogador do Santos. Se fizéssemos qualquer tipo de falta, o Lula [Luís Alonso Peres, então técnico do time paulista] prometeu retirar de campo os 11 jogadores titulares e colocar os onze reservas. Antes da partida, o nosso treinador fez uma preleção, pedindo para que o Zuring [jogador do Grêmio] marcasse o Mengálvio [jogador do Santos]. Eu, imediatamente, pedi para que o Zuring marcasse o Pelé no meio de campo, enquanto estivesse com a bola, e depois eu marcaria ele para neutralizar as jogadas ofensivas, naquela fatídica e tradicional tabela entre Pelé e Coutinho. Ele me atendeu e deu cértissimo. Apesar do Santos estar vencendo por 2 a 1, Pelé não fez gol no primeiro tempo [os gols foram marcados por Coutinho e Peixinho para o Santos e Edgar marcou para o Grêmio Maringá]. Porém, no intervalo do jogo, nosso treinador insatisfeito com o 2 a 1, faltou naturalmente muita humildade, pois 2 a 1 era um resultado da mais alta importância para as nossas pretensões, resolveu mudar, fazendo com que o Zuring atendesse às exigências e abandonou realmente aquilo que nós reorganizamos com sucesso. O segundo tempo foi uma catástrofe. O Santos fez nove gols em função dessa mudança e, sem fazer falta, naturalmente não há força no universo que conseguisse um resultado satisfatório conta aquele Santos. Aconteceu conosco o que aconteceu com muitas outras equipes e 11 a 1 foi o resultado final. Essa é a verdadeira história, que muita gente desconhece daquela tão lembrada partida.

Enquanto jogador, você era muito reconhecido. Hoje, como você é tratado pelas pessoas nas ruas? 
Muitas pessoas me conhecem. Aonde eu vou alguém sempre me chama: ‘ô Roderley, ô Roderley’, eu tenho minha popularidade graças ao que eu fiz pelo futebol de Maringá. O que falta é o reconhecimento das autoridades. Eu gostaria de mais reconhecimento. Porém, eu fico pensando: não fiz mais do que a minha obrigação, eu era pago para fazer o que eu fazia. Eu acredito que ter optado por ficar em Maringá, quando eu poderia ter voltado para São Paulo [onde mora a família do ex-jogador] ou Curitiba, também fez com que minha popularidade permanecesse aqui. O relacionamento maravilhoso que eu tenho com a população maringaense, esse calor humano que sempre tive, permanece.

Por falar em calor humano, você ainda sonha com as partidas que jogou ou que gostaria de ter jogado e sente falta da torcida gritando seu nome nos estádios? 
Sonho. Sonho coisas grandiosas. Eu já sonhei que jogava na seleção com o Pelé, já fiz gol em final, sonhei com os aplausos que eu já recebi por aqui [longa pausa]. Quando acordo, naturalmente gostaria que fosse real e que o sonho continuasse se perpetuando, mas a realidade é totalmente outra. Vivi momentos de muita alegria, os momentos de glória que eu ofereci para o torcedor, recebo de volta até hoje com muita gratidão. Sinto muita falta da torcida gritando meu nome e de mostrar garra e seriedade com muito profissionalismo para esse povo.

Já que a realidade é totalmente diferente dos sonhos, qual sua perspectiva em relação ao futebol de Maringá? 
Eu sou contra as coisas erradas do futebol e eu gostaria de sonhar e ver esses sonhos se tornarem realidade. Quero ver o dia em que o futebol de Maringá voltará a ser grande. Acredito que isso vai acontecer, mas quero ver os atletas que vierem para cá, conseguirem fazer o mesmo que muitos de nós [jogadores] fizemos: se entrosar, se enturmar com a família e com a sociedade de Maringá, para que no futuro, Maringá tenha um número maior de jogadores que por aqui passaram e por aqui ficaram, pois no patamar em que estamos, o cara vem, pega o que é dele e vai embora. Infelizmente a cidade fica sem história, porque os elementos não permanecem para narrar e testemunhar o que aconteceu, assim como estou testemunhando coisas que aconteceram ha mais de 40 anos.

Para tentar mudar esse cenário, o que você acredita que pode ser feito? 
A lei mudou, muitas coisas se transformaram a favor de empresários e de oportunistas. A lei Pelé tira do clube o direito de comercializar o jogador. Você trabalha em cima das categorias de base e automaticamente o boleiro, bandido, o oportunista, o mercenário, o desonesto vai até a casa do garoto na calada da noite, convence o pai que vai levar para um time grande e rouba daquele que trabalha, que investe e faz um tremendo sacrifício para formar, além do caráter do filho do cidadão, um craque. Ou seja, ele [o boleiro] apunhala aquele que trabalha para formar o futuro do garoto. Esses péssimos olheiros, empresários e oportunistas levam as crianças para outros clubes, roubam de quem investiu, de quem trabalhou e o futebol, naturalmente, vai tirando a motivação do formador, aquele que se dedica realmente para formar algo em termos de futuro para a nossa juventude. O jovem não precisa realmente se tornar um jogador, pode ser que não dê certo, mas o formador não ensina o jovem a ser apenas um mero jogador. Acima de tudo, o formador o ensina a ser homem e a enfrentar a vida.

Fonte:http://www.jornalmateriaprima.com.br/menu/entrevista/?id=31

LEI Nº 8673.
Autor: Vereador Dr. Manoel Álvares Sobrinho.
Outorga ao Senhor Roderley Geraldo de Oliveira o Título de Cidadão
Benemérito de Maringá.
A CÂMARA MUNICIPAL DE MARINGÁ, ESTADO DO PARANÁ,
aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte
LEI:
Art. 1º. Fica outorgado ao Senhor Roderley Geraldo de Oliveira o
Título de Cidadão Benemérito de Maringá.
Art. 2º. O Diploma, a ser conferido nos termos do artigo anterior, serlhe-á entregue em sessão solene, em data previamente fixada pelo
Presidente do Legislativo Municipal.
Silvio Magalhães Barros II
Prefeito Municipal
Leopoldo F. Fiewski Junior
Chefe de Gabinete
José Luiz Bovo
Secretário de Gestão
Adendo:

08/11/11
Roderley é cidadão benemérito
horário: 14:59
Foi com muita emoção que o ex-jogador Roderley Geraldo de Oliveira, do Grêmio Maringá, do Coritiba, de outros clubes do Paraná, de São Paulo e do Mato Grosso do Sul recebeu o título de cidadão benemérito na sessão solene realizada na última segunda-feira (7), no plenário da Câmara Municipal. “Agradeço meus companheiros de equipe, que ajudaram a escrever a minha história. Nós nos dedicávamos pelo Grêmio, valorizamos a nossa cidade. Minha história com o Grêmio foi marcante”, afirmou o ex-zagueiro de estilo clássico ao discursar na tribuna.

Marquinhos OliveiraM/CM
Ex-jogador do Grêmio Esportivo Maringá e do Coritiba recebeu o título de cidadão benemérito
Foi com muita emoção que o ex-jogador Roderley Geraldo de Oliveira, do Grêmio Maringá, do Coritiba, de outros clubes do Paraná, de São Paulo e do Mato Grosso do Sul recebeu o título de cidadão benemérito na sessão solene realizada na última segunda-feira (7), no plenário da Câmara Municipal.
"Agradeço meus companheiros de equipe, que ajudaram a escrever a minha história. Nós nos dedicávamos pelo Grêmio, valorizamos a nossa cidade. Minha história com o Grêmio foi marcante", afirmou o ex-zagueiro de estilo clássico ao discursar na tribuna.
O vereador Dr. Manoel Álvares Sobrinho (PCdoB), autor do projeto de lei concedendo o título a Roderley, aprovado por unanimidade pelo poder Legislativo, disse que o homenageado "é um exemplo de homem honrado, de humilde, que fez a alegria de muitos maringaenses com seu futebol."
A sessão solene foi prestigiada pelo prefeito Silvio Barros, que destacou, além do futebol de Roderley, o fato do homenageado ter trabalho na administração municipal.
"Estamos compartilhando esse momento de alegria com familiares e amigos do Roderley. Parabenizo esta Casa de Leis por reconhecer o valor deste cidadão, que esteve conosco na Prefeitura. Que esse dia seja uma marca na sua vida."
O presidente da Câmara, Mário Hossokawa, presidiu a sessão, que também teve a presença dos vereadores Dr. Sabóia, Humberto Henrique, Luiz do Postinho, Belino Bravin Filho e Marly Martin Silva, além do secretário de Esportes do Município, Walter Guerlles.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Regulamentação do evangelismo


  (Nova Ordem Mundial !!)
Há alguns anos orgãos religiosos internacionais como o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso (PCID), o conselho Mundial de Igrejas (CMI) e, a convite do CMI, a Aliança Evangélica Mundial (WEA), vem trabalhando sobre a elaboração de um documento global para regulamentar a pregação da Palavra de DEUS, ou como frequentemente se diz, o proselitismo. O evangelismo vem sendo tratado como "roubo de fiéis" entre as igrejas. Pois ele foi aprovado em julho de 2011. O documento, cujo nome é: "Testemunho Cristão em um Multi-Religioso Mundial: Recomendações para a conduta" pretende "servir como um conjunto de recomendações para a conduta de testemunho cristão ao redor do mundo", mas, tem em seu íntimo, outros objetivos sutis. É um código de conduta, o que, em si, seria bom, se não fossem outras intenções. Quais são essas intenções? Cercear a pregação livre de partes do texto bíblico que confrontem com a santificação do domingo, com o esclarecimento de quem é babilônia, imagens nas repartições públicas, entre outros pontos. O seu texto foi muito bem escrito, de modo que, ao leitor superficial, nada disso transpareça.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Censura e função do Estado garantidor dos direitos humanos


Oponha-se ao PL 84/99 contra cibercrimes
Postado:  1 agosto 2011
Na semana que vem, o Congresso poderá votar um projeto de lei querestringiria radicalmente a liberdade da internet no Brasil, criminalizando atividades on-line cotidianas tais como compartilhar músicas e restringir práticas essenciais para blogs. Temos apenas seis dias para barrar a votação.

A pressão da opinião pública derrotou um ataque contra a liberdade da internet em 2009 e nós podemos fazer isso de novo! O projeto de lei tramita neste momento em três comissões da Câmara dos Deputados e esses políticos estão observando atentamente a reação da opinião pública nos dias que antecedem à grande votação. Agora é nossa chance de lançar um protesto nacional e forçá-los a proteger as liberdades da internet.

O Brasil tem mais de 75 milhões de internautas e se nos unirmos nossas vozes poderão ser ensurdecedoras. Envie uma mensagem agora mesmo às lideranças das comissões de Constituição e Justiça, Ciência e Tecnologia e Segurança Pública e depois divulgue a campanha entre seus amigos e familiares em todo o Brasil! assinem:
http://www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/97.php?cl_tta_sign=38595520d1acd0707965c5f7fb5e03c3


— A censura é tão antiga quanto a sociedade humana.Durante o período da ditadura não teve sensor no jornal, mas qualquer reportagem que publicassem e que não agradasse aos militares, o redator chefe do jornal na época, Sr. Diógenes Gobbo, era convocado a prestar esclarecimento na unidade militar de Campinas, 5ª GECAM (Grupamento de Canhões).


— Lá, sofreu tortura moral, pois quando chegava no quartel ficava o dia todo esperando sem comida, além de ter sido muitas vezes humilhado O AI-5, em 1968, que determinou a censura a qualquer manifestação de pensamento, e o fatídico episódio da morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1975, foram os piores anos de crise e falta de liberdade de expressão que o país já teve.
— Por isso tudo podemos concluir que a população tinha medo de se manifestar e opinar nas reportagens. Uma das conquistas da democracia foi sem dúvida à liberdade de opinião,
O Estado, é o garantidor dos direitos humanos, promotor e guardião do Bem Comum. O Estado institucionaliza o poder com exclusivo objetivo de promover o Bem Social. Só se justifica quando é instrumento para a eliminação de todas as formas de dominação entre os homens.
— Mas Por trás dela está o interesse de um grupo político ou econômico que cria um modelo fiscalizador podendo ser, em algum momento repressor, e que atuam na sociedade. ela vai atuar nos diversos canais que questionam a sua ordem, utilizando a Democracia como instrumento de ação; busca a realização do bem comum, em uma sociedade livre, pluralista e participativa .

— A Pessoa deve ser valorizada. — Uma visão ideológica do Estado e da Sociedade faz com que o Homem se fracione, esquecendo sua qualidade de ser concreto, a grandeza de sua origem e de sua missão pessoa. ▬ As gigantescas concentrações de poder no mundo moderno alienam o Homem, que deixa de ser dono de seu próprio destino. sobretudo quando o desenvolvimento das ciências facilita a administração do poder, estimulando a dominação e a desumanização. Agravam-se os riscos dessa dominação e diminuem-se as potencialidades do ser livre. Aceitando-a, o homem se reduz a objeto e anula sua capacidade crítica.
— Blogs, redes de relacionamento social etc.
Como é hoje: é proibido ao candidato ter esse tipo de ferramenta em sua campanha. Pessoas físicas também estão proibidas de fazer campanha pelos políticos.
Como pode ficar: foi difundida a tese de que tudo seria liberado. Não é verdade. Na prática, como vão valer as regras do rádio e da TV para a internet, qualquer pessoa corre o risco de ver interditado seu site, blog ou comunidade em redes de relacionamento se algum político se sentir ofendido. Por exemplo, a proposta de lei proíbe o uso de “recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação”. Também está proibido “dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação”.
Obs.: será impossível haver liberdade de expressão e informação para os milhares de blogs e sites se for necessário evitar humor que possa eventualmente “ridicularizar” algum político. Também não será possível fazer um blog a favor de um candidato se a lei proibir “dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação”.
Marilda Oliveira
São Paulo-SP-Brasil